A popularização dos carros híbridos e elétricos no Brasil é evidente: de acordo com a projeção da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país deve alcançar a marca de 100 mil veículos elétricos no começo do segundo semestre de 2022. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), existem automotores desse tipo em todos os estados, incluindo o Distrito Federal, mas a maior parte deles está concentrada nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Como sabemos, o veículo híbrido possui diversos benefícios, que envolvem desde questões ambientais, considerando que é um carro menos poluente, quanto questões econômicas, já que um veículo que não depende exclusivamente de gasolina, combustível que sofre pelos altos valores no país.
Atualmente, um carro totalmente elétrico custa a partir de R$150 mil no Brasil, o que é um valor bastante razoável, visto que precisamos ter em vista que sem a produção nacional, esses veículos são importados e sofrem com os valores de frete e câmbio, por exemplo. Além disso, todos os modelos que estamos recebendo são considerados carros elétricos de luxo, o que significa que custam mais e não podem ser comparados com carros populares.
Mas como tornar um carro tão cheio de benefícios, em algo mais barato e mais popular?
Para que a popularização dos carros híbridos e elétricos aconteça, obrigatoriamente precisaríamos reduzir o seu preço. E por sua vez, essa redução está extremamente ligada à produção local desses modelos. Para isso, vemos um mercado que anda a passos não tão rápidos, mas totalmente confiantes.
A GM, por exemplo, tem como objetivo se tornar uma marca de carros elétricos até 2035, e enxerga grande potencial para a mobilidade elétrica, mas entende que isso depende de um interesse coletivo. Com certeza, o país possui recursos, capital humano e capacidade técnica para ocupar um grande papel nessa transição.
Para Erwin Franieck, diretor presidente do SAE4Mobility e professor de engenharia da Unicamp, a nossa grande missão é nos tornarmos competitivos diante de tantos outros países, conhecendo o mercado global e trazendo essa visão para a cadeia nacional, com o intuito de atualizar a nossa cadeia.
Para Thiago Sugahara, gerente de assuntos governamentais da Toyota do Brasil e vice-presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), precisamos aproveitar a competência da engenharia e da indústria brasileira para construir veículos de baixa emissão de carbono, um desafio global.
Sem dúvidas, temos um longo caminho pela frente. Mas o que precisamos ter em mente é: em algum momento, todas as montadoras irão migrar para os carros híbridos e elétricos, cada uma dentro do seu prazo, mas essa transição é inevitável. Existe um consenso dentro da indústria automobilística de que a eletrificação é o único caminho.
O que fica disso tudo, é uma máxima que estamos sempre afirmando por aqui: o mercado automotivo é extremamente dinâmico e está sempre sofrendo mudanças. Então, a questão principal é: você e a sua empresa estão preparados para as mudanças que irão surgir, munidos do que existe de mais inovador em soluções e tecnologias?
Se a sua resposta for sim: parabéns e obrigado. Você com certeza é um cliente Tríade. Mas se a sua resposta for não, tudo bem. Ainda há tempo!
